Por que vinícolas estão no radar dos super-ricos?
Você pode pensar que é só pelo vinho… Mas, quando um bilionário adquire uma vinícola, o interesse vai muito além da bebida.
INVESTIMENTOS E FINANÇAS / PRIVATE BANKING
Heraldo Fonseca, CFP®
12/2/20252 min read


Por trás da compra, existe uma estratégia sofisticada – e é isso que vou revelar.
O que realmente está por trás:
O enoturismo de alto padrão vive um boom, atraindo milhões em capital, especialmente em regiões como Mendoza, na Argentina, e também em áreas premium da Itália, França e Portugal.
A integração de vinícolas com hotéis-boutique, restaurantes estrelados e empreendimentos imobiliários transforma o local em um verdadeiro hub de luxo e experiência.
Vinícolas: muito mais que hobby:
Para investidores, ter um vinhedo é estratégia patrimonial.
Enquanto muitos enxergam apenas uma taça de Cabernet, os bilionários veem um ativo para blindar fortunas, otimizar impostos e perpetuar herança familiar.
O segredo da estrutura:
Eles costumam abrir holdings agrícolas, que oferecem:
✅ Redução de carga tributária
✅ Sucessão familiar mais simples
✅ Gestão profissional e escalável
O poder da terra:
Em momentos de turbulência, bolsas caem, mas terras produtivas continuam gerando valor.
Vinhedos são um ativo tangível: você pisa, vê, e ele segue rentável.
Um mercado bilionário em expansão.
O mercado global de vinhos premium já supera US$ 500 bilhões.
Vinhos superpremium (acima de US$ 100) crescem mais de 10% ao ano.
O enoturismo saltou de US$ 17 bi em 2010 para US$ 51 bi em 2024.
Além disso, consumidores bebem menos, porém melhor, impulsionando rótulos de alta gama.
Muito além da garrafa:
Vinícolas de luxo vendem direto ao cliente (D2C), com margens que podem chegar a 200% por garrafa.
E o turismo enogastronômico já responde por até metade do faturamento em algumas propriedades.
Prestígio e capital simbólico:
Para um bilionário, ter uma vinícola é como assinar uma obra de arte:
Seu nome estampa rótulos celebrados mundialmente.
É lembrado em jantares, adegas e premiações.
O vinho se torna também capital cultural.
Exemplos de pessoas populares que estão aderindo:
Bernard Arnault, da LVMH, comanda marcas como Moët, Dom Pérignon e Hennessy. Em 2024, o braço de vinhos do grupo faturou € 5,8 bilhões.
Rubens Menin, bilionário brasileiro, já investiu mais de € 60 milhões em vinícolas em Portugal. Em 2025, comprou a Quinta Bulas por € 6,5 milhões, ampliando a produção em 30%.
André Esteves, do BTG Pactual, também entrou no jogo: em 2024 adquiriu uma vinícola boutique no Douro, apostando no crescimento do enoturismo europeu.
Custo médio por garrafa: € 6–7
Preço de venda: +€ 20
Retorno esperado: 20% ao ano ou mais.
Legado e oportunidade:
Vinícolas bem geridas geram caixa, preservam patrimônio e constroem um legado que atravessa gerações.
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Imagem Blog Bossa Nova Sotheby's
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